Triathlon: atleta mais nova a disputar último Mundial participa do Iron Man 70.3, no Rio de Janeiro

A mais nova revelação do Triathlon brasileiro, Isadora Andreatti (Tecnobank), de 18 anos, acumula vitórias na carreira de triatleta. Incentivada pelo pai, que já praticava o esporte, a jovem, ainda com 14 anos, iniciou sua jornada dentro do triathlon. Apesar do sucesso na modalidade, a primeira grande conquista, que foi completar sua primeira prova de longa distância (1.900 metros de natação, 90 quilômetros de ciclismo e 21,1 quilômetros de corrida), também representou o primeiro desafio da atleta: a Síndrome do Pânico. 

O problema afastou Isadora do esporte por três meses. “Eu não conseguia sair de casa, parei de ir pra faculdade, fiquei sem treinar e nem pensava em subir em uma bicicleta ou entrar na piscina”, explica. A volta ao triathlon foi então impulsionada pelo antigo treinador, Diego Duarte, que acolheu a atleta novamente em sua equipe. E o retorno foi marcado por um novo objetivo: conquistar uma vaga para o Mundial de Triathlon, na França. 

Com pouco tempo de treinamento, ainda recuperando a forma após uma fratura no quadril, Isadora encarou o circuito de Fortaleza, um dos mais difíceis do Brasil, com a ideia firme de chegar ao título e à vaga para o Mundial. “Desde a largada estava muito confiante e disse pra mim mesma que aquele seria o meu dia, independente da dor e cansaço que teria que passar. Assim foi, consegui o primeiro lugar e a classificação”, conta a atleta.

No último dia 7, ela foi recebida no Mundial da França como a atleta mais nova da competição. A experiência foi o marco mais importante da carreira de Isadora, mas não é sinal de objetivo cumprido. Com menos de duas semanas de intervalo entre uma prova e outra, Isadora participa do Iron Man 70.3, neste domingo, 22 de setembro, no Rio de Janeiro, com o objetivo de conquistar a vaga para o Mundial 2020. 

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