Nissei Run: corrida de rua promove inclusão e solidariedade em Curitiba

No início deste mês, a rede de Farmácias Nissei realizou uma corrida de rua com o objetivo de estimular a prática de atividade física e promover a solidariedade. A 1ª Nissei Run Curitiba contou com a participação de crianças, adultos e atletas PCDs. Além disso, a cada inscrição realizada, a empresa doou um kit de higiene para o Instituto RIC, que destinou os produtos aos moradores da comunidade Icaraí, no bairro Uberaba.

O CEO da rede de farmácias, Alexandre Maeoka, conta que a atividade foi uma das ações criadas para celebrar o aniversário de 37 anos da marca.

“Proporcionar saúde e bem-estar está no nosso sangue, então ficamos felizes em integrarmos o calendário de corridas de rua de Curitiba. Além disso, somos democráticos no nosso dia a dia, portanto, decidimos trazer todos os públicos que frequentam nossas lojas para a corrida”, conta.

Integração

Um dos grupos que se envolveu no evento foi o Pernas Solidárias CWB, um projeto sem fins lucrativos presente em Curitiba há 3 anos, dedicado a apoiar a participação de pessoas com deficiência em corridas de rua. A iniciativa já abrange 50 cidades no Brasil e reúne PCDs interessados no esporte com pessoas a fim de auxiliar na promoção de inclusão.

“Os atletas com deficiência podem participar da competição por meio de um triciclo guiado. Para estarem devidamente aptos para essa responsabilidade, os voluntários que conduzem os participantes durante a prova precisam realizar um curso especial”, explica Renan Lopes Leme, presidente do programa na capital paranaense.

O projeto se envolve em ao menos uma corrida por mês e conta com 200 condutores em Curitiba. Leme conta ainda que a Nissei disponibilizou inscrições gratuitas para a participação do Pernas Solidárias CWB. “A parceria com empresas é fundamental para ampliar o espaço dessas pessoas no esporte”, finaliza.

Uma das participantes do Nissei Run foi Valentina Cordeiro Seluchinesk. Apesar de ter apenas 11 anos, a menina já é veterana em corridas. A atleta nasceu com hidrocefalia e posteriormente foi diagnosticada com a Síndrome de Arnold-Chiari, que afeta o equilíbrio.

“Gosto de participar de corridas porque adoro a sensação de ventinho no rosto e ainda quero participar de muitas disputas. Quando estou correndo gosto de gritar ‘pernas passandooo’”, comenta Valentina.

Para todas as idades

A 1ª Nissei Run pode ser realizada por corredores a partir dos 5 anos e não teve limite máximo de idade. Júlia Cristina Pires Monteiro (12 anos), foi a campeã na categoria Kids – 11 e 12 anos, e fez um percurso de 400 metros.

“É a primeira vez que estou em uma competição, apesar de ter treinado um pouco em casa, foi cansativo. Fico muito feliz em ter me classificado em primeiro lugar, foi muito boa a experiência”, conta.


De acordo com o pai da atleta mirim, Willian Miguel Monteiro, o esporte sempre é incentivado em casa. “Fazemos de tudo para não ser uma criança sedentária que fica somente no celular, ela sempre joga vôlei, futebol e ama atividade física e agora está começando a correr”.

Um dos representantes da categoria +60, Maurício Poliquesi, explica que é importante estimular a realização de atividades físicas desde cedo e que na terceira idade estar ativo é fundamental para seguir o ritmo dos netos.

“Hoje tenho 60 anos, mas o esporte esteve presente na minha vida desde que eu era criança. Já participei de percursos maiores, mas dessa vez corri 5 km”, salienta.

Solidariedade em foco

O evento ainda teve a solidariedade como personagem principal. A Nissei doou para o Instituto RIC um kit de higiene a cada inscrição realizada, totalizando 1,5 mil conjuntos. A entidade destinou esses produtos à Organização da Sociedade Civil (OSC) Recanto Esperança, que auxilia moradores da comunidade Icaraí, localizada no bairro Uberaba, em Curitiba. A entrega aconteceu nesta terça-feira (13).

“Estamos completando um ano em junho e ficamos muito felizes em apoiar tantas instituições ao longo dessa trajetória. Ver tantas pessoas envolvidas em fortalecer ações de cunho social, saúde, esporte e lazer é gratificante ”, enfatiza Kelcybel Silva, coordenadora de Promoção Social do Instituto.

O Recanto Esperança foi fundado em setembro de 2004 e atende cerca de 700 famílias em situação de vulnerabilidade social e precariedade sanitária. O projeto tem a missão de promover o desenvolvimento integral dessas pessoas e auxiliar no combate à desigualdade socioeconômica.

ColaboradorRafaela Foggiato

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